domingo, 11 de janeiro de 2009

Como diria o tio Bruce: "corram para as colinas!"

Ah, e por falar em início de ano, nem contei pra vocês da presepada que me aconteceu pra batizar 2009! :P

Semana passada, estou eu chegando em casa, tarde da noite, quando, estranhamente, não tinha ninguém pra me receber na porta (algo que normalmente acontece no dia a dia). Os Gatitos estavam todos na cozinha, por algum motivo. Enquanto fechava a porta, comecei a perceber, que havia um barulho estranho. Um "cric-cric" que eu não sabia o que raios que era. Talvez um inseto—mas, pelo barulho, seria um bem grande! :P
Imaginando que os Gatitos estavam reunidos por causa dessa barata mutante, fui lá ver. Eu devo ter ficado branco que nem o Arthas (mas, nem de longe, tão bonitinho :P), quando percebi que o ruído vinha dos azulejos da área de serviço, trincando um por um, enquanto se erguiam do chão! O_O
Tipo, eu sou do Grande Recife, morava em Piedade—e não foi apenas um o prédio que desabou por lá. Tentando manter a calma, mas sem ignorar a urgência, tratei de catar os meus bens insubstituíveis: os documentos e os Gatitos! Enfiei tudo dentro da caixa de transporte (e vi que preciso de uma maior.. ^^') e corri pro lobby do prédio, tentando ligar para os números de emergência, enquanto a Pá avisava à síndica. A raiva do episódio, então, começou aí.

Liguei primeiro para a Polícia Militar (o 190 foi o primeiro número que me veio à cabeça). Eles disseram que não era departamento deles, e me direcionaram aos Bombeiros. Esses, por sua vez, disseram que também não podiam fazer nada, pois não eram engenheiros e me passaram o número da Defesa Civil, 199. Tudo bem que já passava da meia-noite, mas, até onde me consta, um serviço como esse tem que ter a qualquer hora. Depois de tentar várias vezes—sem sucesso—eu tento ligar pros Bombeiros novamente. Erro o número, ligando 192 (que é o Samu) e, mais uma vez, ouço que não é departamento deles, e que ninguém pode ajudar. Ou seja, nessa confusão toda, não tinha gente nem pra ajudar, nem pra sequer dar um alento. Fiquei MUITO Pluto da vida com esse descaso das autoridades "não envolvidas".

No final do processo, as únicas pessoas a ajudar foram a síndica (que chamou um vizinho que é engenheiro) e a minha sogra querida—essa, sim, a engenheira civil de maior confiança que poderíamos encontrar. O caso não era do prédio caindo (felizmente), mas, como a temperatura tinha variado demais e abruptamente naquele dia, acabou acontecendo um caso de contração e dilatação dos azulejos, e foi só isso. Mas e eu lá iua arriscar a minha vida e dos filhotes (sem falar que quero ver um que lembre das aulas de física do Ensino Médio numa hora como essa... :P) sem ter certeza? Senti-me meio bobo pelo susto todo, mas o que importa é que tudo acabou bem—menos a minha confiança nos órgãos públicos, que já não era grandes coisas, e ficou menor ainda.

Ah, e a pérola da noite: às duas e pouca da manhã, a Pá finalmente conseguiu contactar a Defesa Civil! Depois de explicar o problema, o infeliz das costas ocas do outro lado responde pra ela: "E você quer que eu resolva isso agora?!"

...

NÃO, FILHO! É CLARO QUE O PRÉDIO VAI ESPERAR O HORÁRIO COMERCIAL PRA COMEÇAR A CAIR! DORME COM OS ANJOS!

Baralho de asa e tromba... :P

Pronto, passou a raiva. Voltemos à nossa programação normal. ^^'

Um comentário:

disse...

senti uma raivinha meio denisística nesse post! :)

que bom que tudo acabou bem! e agora vê se aprende: só tenha problemas durante o horário comercial!